neste papel de vidro vou tentar acomodar algumas palavras dançantes. contar algumas estórias de minhas aulas.
gosto dos parques. do barulho dos parques. do movimento da mata. de estar junto e só ao mesmo tempo. nestas aulas na natureza, falo um pouco e o silêncio fala o restante. ele conduz a aula, a floresta conduz a aula. eu só conto alguma estória. elas geram movimento, sopram o espírito para a mata e libertam a possibilidade do deixar-aparecer algo (de uma tékhne ligada à poíesis).
a melhor frequentação do silêncio nos advém da poíesis, das produções poéticas. a poíesis é o sentido de toda fala, porque a poíesis é o próprio silêncio vigorando. a poíesis é a sabedoria da fala do silêncio.
- Manuel Antônio de Castro.
andar em silêncio interno e permitir a poesia deixar-aparecer.
Inspirador💎